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Mundo Global: O Universo Logístico opera no Ciberespaço

O Mundo Global precisa da Logística como o corpo precisa do ar que respira.

E a língua da logística é o Código de Barras, que é lida pelos olhos do Coletor de Dados.

O mundo atual é um organismo complexo, que tem amplitude global e que, para funcionar de forma satisfatória, depende de suprimentos que circulam entre nações e continentes e capazes de atender desde os grandes conglomerados até aos menores consumidores privados espalhados pelos cinco continentes. Este sistema planetário de abastecimento, suprimentos e movimentação de cargas recebe o nome de “Sistema Logístico”.

Para entendermos como funciona o Sistema Logístico Mundial precisamos compreender a natureza dos universos digitais. Estes universos têm, basicamente, dois planos: um plano real – o mundo físico, onde as coisas acontecem – e um plano virtual, que reproduz o que acontece no plano real e permite sua gestão por meio de informaç˜oes e controles. Esta dimensão virtual tem existência no ciberespaço e é conectada em escala planetária no espaço formado pela interconexão mundial dos computadores e das suas memórias. O universo virtual da logística reproduz a realidade por meio de “avatares” dos navios, portos, aviões, armazéns, containers, paletes, mercadorias e de itens codificados. Simplificando, o universo logístico virtual é uma reprodução digital do mundo real e que permite entender e gerencial em tempo real o que acontece na dimensão real.

Para exemplificar, imagine uma grande metrópole com milhares de edifícios, apartamentos, casas, lojas, hospitais, escolas e órgãos públicos espalhados por quadras, avenidas e ruas em bairros e regiões diferentes. E nesta metrópole as pessoas moram, trabalham, estudam, se movimentam e vivem suas vidas. Como fazem para se deslocarem e se orientarem com sucesso no emaranhado da cidade? Elas se valem da organização da cidade em endereços. Um endereço identifica a região, o bairro, a rua e o número do lugar que a pessoa deseja encontrar. Tudo funciona porque uma cidade organizada facilita a mobilidade em seu espaço urbano mantendo os endereços inalterados e mapeando sua localização. Este é o método analógico de organizar os espaços geográficos

Agora imagine se esta cidade mudasse os endereços todos os dias, e as vezes, mais de uma vez por dia?

O velho e confiável sistema analógico de organização entraria em colapso e seria impossível fazer qualquer coisa nesta cidade imaginária.

Do mesmo modo que em uma metrópole, um grande galpão, armazém ou depósito destinado a receber, movimentar, armazenar, separar e expedir mercadorias se serve de endereços com áreas, corredores, porta paletes e milhares de posições de paletes. E, no entanto, essa grande e complexa estrutura muda seus endereços o tempo todo, frequentemente mudando os endereços diversas vezes por dia. E, o que é mais notável, essa movimentação toda se dá sem sobressaltos e com as atividades sendo executadas rapidamente, sem dificuldades e sem erros. Como isso é possível?

O segredo do funcionamento desta estrutura tem no centro o conceito da “Cadeia de Suprimentos”. Cada elo da cadeia liga dois pontos do processo de acompanhamento do item rastreado: um ponto de partida e um de chegada, de maneira que se possa saber onde o item está e o que acontece com ele em tempo real.

O primeiro passo no processo de acompanhamento logístico é a atribuição de um número. Esse numero passa a ser o “nome” do item e, daí em diante, será através dele que se saberá seus passos e sua trajetória ao longo da cadeia de suprimentos.

Para que este número possa ser reconhecido em cada ponto de parada e partida no processo logístico existem diversos tipos de identificadores, sendo a etiqueta com o código de barras o método mais comumente usado.

No processo logístico em andamento, o reconhecimento do item é feito pela leitura da sua etiqueta de Código de Barras por meio de um “leitor de código de barras” acoplado a um computador e a um software de gestão do processo. No caso de grande número de volumes ou itens é preciso um equipamento de uso profissional: os “Coletores de Dados” móveis, que são, na realidade, computadores móveis que funcionam ligados a uma rede WiFi através radio-antenas especializadas, os “Access Points”, que, por sua vez, “conversam” com o servidor por intermédio de “Controladoras”, equipamentos que ampliam o alcance e a funcionalidade dos “Coletores de Dados.”

(Para saber mais veja www.autocom.com.br)