A banda de Brasília está cacofonando

 

Banda de Brasília
A Banda da “Mãe do PAC” está cacofonando. Tocando fora do tom e do compasso, quem dança o rebolado é o povo. (Imagem “Master Clips”)

O verso do refrão da Banda da Presidenta Dilma é “Vocês vão ter que me engolir”

Em seu recente encontro com jornalistas, em Brasília, para seu tradicional café com bobagem, Dilma assumiu uma atitude de desafio, no melhor estilo “vocês vão ter de me engolir”.

Enquanto toca para o Impeachment passar, desfila argumentos com indiferença olímpica. No citado café com os jornalistas, disse estar preocupada em assegurar o equilíbrio fiscal, o crescimento e em combater a inflação. Mas nada disse sobre que iniciativas tomaria para promover o equilíbrio fiscal, o crescimento e o combate a inflação. O fato é que, além de ter fritado o Joaquim Levy, a citada presidenta nada fez no campo econômico. Sua postura explícita é a de deixar como está para ver como é que fica. Sua sinalização é que vai continuar a fazer o que quer, sem cortar nada, e deixar a sociedade se lixar. O seu ministro da fazenda já disse que “precisa” a CPMF para ajudar a equilibrar as contas e não tem plano “B”…

Portanto, não adianta buscar algum alento em Brasília. O som que vem do planalto é pura cacofonia política. O Executivo, da dupla Dilma e Lula, o Senado, de Renan Calheiros, a Câmara, de Eduardo Cunha, o Supremo, do Lavandowski parecem uma banda desafinada tocando ziriguidum. Enquanto o país se debate sem horizontes precisa ouvir este mix do “Samba do Crioulo Doido”, do Stanislaw Ponte Preta, combinado com o “Coração de Luto”, do Teixerinha, um clássico gaúcho que muitos chamam, malvadamente, de “Churrasquinho de Mãe”.

Ante este quadro de cerco ao bom senso, a sociedade precisa tomar a iniciativa. Precisamos deixar de lado os “canais competentes” e criar novas alternativas com base nos caminhos digitais.

Uma forma da sociedade e da cidadania tomar a iniciativa é a criação de “Grupos de Ação”. Algo como uma sociedade de “irmãos digitais” para trocar ideias e formatar novas plataformas para o exercício do governo.

Se deixarmos correr solto, o governo vai tratar de empurrar a conta para a sociedade. Portanto, só juntando forças e partindo para o protagonismo é que vamos encontrar saídas.

Fundar seu “Grupo de Ação” é fácil. Certamente, seus colegas, parceiros e amigos também vêm o tsunami se aproximando do país. Trocar ideias e buscas soluções de forma compartilhada vai ajudar a encontrar saídas.

Criar uma plataforma de economia compartilhada, ou colaborativa, pode ser um dos objetivos. Por exemplo, criar um espaço para o compartilhamento de recursos e materiais. Do ponto de vista prático, pode-se criar uma conta corrente de serviços e empréstimos. (Tomando o cuidado de fazer isto entre amigos/parceiros para evitar surpresas).

Os grupos podem, também, ser organizados para atuar em tarefas práticas. Para desenvolver inovações em sua área, para permutar ou compartilhar aparelhos e equipamentos, para combinar compras coletivas e similares. O uso das mídias sociais, da internet e de planilhas do Google, por exemplo, podem facilitar a organização dos grupos.

Então é o seguinte: vamos nos dar as mãos e buscar uma saída por nossa própria iniciativa. Saindo da inércia, podemos achar uma solução para nossos problemas.

Agora, de uma coisa podemos ter certeza: se queremos uma saída, precisamos achar uma.

Organize seu “Grupo de Ação”. Vamos tocar a nossa música que a banda de Brasília está uma uma cacofonia só.

Venha para o lado da luz e que a força esteja com você.

Cesk – O digitaleiro


 

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