O Brasil está sendo chamado para a nova etapa do gênero humano que começa com a Quarta Revolução Industrial.
Manifesto de chamamento para a construção de um Brasil digital como saída para a crise política e econômica em que estamos mergulhados:
Brasileiro:
Este é o seu país. Aqui está o seu futuro. Abra sua mente e seu coração. Liberte seus sonhos.
Juntos podemos fazer o Brasil 4.0 e alinhar o país com a Quarta Revolução Industrial e com as promessas do Século XXI.
O Chamamento da Quarta Revolução Industrial ecoa por todos os quadrantes do orbe. A humanidade segue seu caminho no rumo da plenitude. Novos avanços no conhecimento e novas conquistas científicas e tecnológicas abrem novas perspectivas para todos os povos e nações.
Em um mundo cada dia mais global, a aventura do homem chega mais perto da superação das carências que o afligem desde sempre, como a miséria absoluta, a fome, a doença e a vida mesquinha dos que não tem sonhos e não tem futuro.
A Revolução Industrial 4.0 é uma nova etapa de possibilidades e promessas. Mas seus benefícios só se abrirão para os que baterem à sua porta. A roda do tempo não para e é preciso virar a página.
O que as novas gerações digitais não querem é “remediar”. Remendar o que está aí, girando em círculos, mantendo velhas estruturas de poder, obsoletas, eivadas de vícios, desmandos e privilégios. Sabemos todos que remendar o que está aí é tão inútil como enxugar gelo.
A opção é avançar para um novo paradigma. Fazer a metamorfose para o paradigma digital. O mundo digital é a nova fronteira. Lá é que está o futuro.
O mundo digital é transparente e multiforme.
A Internet, seus canais de comunicação e suas plataformas de conectividade se tornaram as portas e janelas da sociedade contemporânea.
O mundo digital é o mundo do compartilhamento. O mundo das mãos dadas.
Nunca as pessoas estiveram tão irmanadas, tão iguais. Nunca as oportunidades foram tão amplas e nem tão universais. Nunca sonhar foi tão possível. Nunca a esperança esteve tão próxima.
O mundo digital não discrimina. Não tem preconceitos, não diferencia ninguém pela cor, pelo sexo, pela classe social, pela religião e nem por qualquer outra condição que possa dividir as pessoas em castas ou grupos.
O mundo digital permite o protagonismo de todos. Tem espaço para cada sonho, para cada esperança, para cada anseio. E neste espaço cabe você. Tem um espaço para você.
Saiba que as sociedades são diálogos. Que nações são seres humanos e não estatísticas. Que a linguagem do mundo digital é transparente por natureza, e portanto, mais sincera, aberta e construtiva.
No mundo da Quarta Revolução Industrial vem surgindo novas formas de cooperação e de troca de conhecimentos. Em todas as nações abrem-se perspectivas para novas e poderosas formas de organização social.
Na nova ordem, os líderes das nações vão precisar descer de suas torres de marfim, derrubar os muros com que se protegem e dialogar com as pessoas que se propõe liderar e conduzir.
A lealdade deve ser um compromisso mútuo entre os dirigentes e a sociedade. De fato, a lealdade se torna a chave para a equidade e para a paz social.
O cidadão é criador e membro constituinte do Estado contemporâneo, que só sobreviverá se for parceiro do cidadão. O cidadão é, a um só tempo, membro, condômino e contribuinte do Estado.
O mundo digital é rápido e múltiplo. Multidões podem compartilhar ações, recursos e informações de modo a contribuir para o bem comum. O conhecimento deve ser compartilhado sem reservas.
O sentimento de participação e engajamento, a capacidade das pessoas de se conectarem livremente com outras pessoas, em qualquer lugar e em qualquer momento, com amplo acesso à informação, irá contribuir para que se sintam integradas e se disponham a participar na vida de sua comunidade e de sua nação.
Em uma democracia na era digital, a camada que importa é a da cidadania. Ela deve ter espaço legal para decidir os assuntos de sua vida pessoal sem precisar a intermediação de uma burocracia imensamente pedante e dispendiosa, que se especializa em cobrar “pedágio” de múltiplas formas.
Sinecuras e cargos públicos desnecessários drenam recursos que deveriam pagar o salário de médicos, professores e profissionais de saúde.
O pressuposto de uma democracia digital é que deve ser capaz de organizar-se como uma vasta rede de interesses descentralizados. O poder digital se desloca do centro e flui para a ponta, lá onde está o cidadão.
Os cidadãos devem poder aglutinar-se e agir como as células de um organismo, formando elos que atuam em cadeia, cada elo com autonomia e vida própria, sem amarras burocráticas, permitindo ao sistema operar com flexibilidade e rapidez.
Já o poder central deve cingir-se a atuar como facilitador, aglutinador e coordenador.
Brasileiro, o Brasil é o seu país. Aqui está o seu futuro. Rompa as correntes que o aprisionam. Abra sua mente, seu coração e seus braços.
A Quarta Revolução Industrial convoca a humanidade para uma nova era de prosperidade e bem estar sem precedentes. O novo mundo será mais inteligente, mais conectado, mais rápido, mais abrangente, mais inclusivo e mais justo.
E o Brasil pode fazer parte desta nova e fascinante etapa da história humana.
Brasileiro, o Brasil 4.0 precisa de você. Venha, vamos juntar esforços para tornarmos realidade o Brasil Digital.
Este é o caminho para pularmos etapas e chegarmos à prosperidade. Este é o caminho para melhorarmos a qualidade de vida e, especialmente, qualidade dos sonhos da nossa gente brasileira.
O que nos anima é mais do que uma esperança, é uma certeza: o Brasil tem jeito e o jeito é digital.
O selvagem de Montesquieu derrubava a macieira para comer uma maçã, exatamente como muitos dos nossos políticos.
A oportunidade do 45o Fórum Econômico Mundial, que atrai as mais importantes lideranças governamentais, dos negócios e da sociedade civil do planeta para debater as questões mais importantes da atualidade, oferece um bom momento para refletirmos as razões que levam o Brasil a navegar na contramão da história.
Cada vez mais a humanidade se divide entre os super-ricos e os super-pobres. Cada vez mais as nações se alinham entre as ganhadoras e perdedoras. E, infelizmente, o Brasil vem solidamente se firmando entre as perdedoras. Estamos um queda livre, com a recessão dizimando empregos e empurrando o país de volta para uma pobreza que, para muitos, parecia ter sido deixada para trás.
O que está tão errado com o Brasil? Por que não conseguimos sair deste sobe e desce no campo econômico, por que vivemos de crise em crise?
A resposta talvez se encontre em nossa cultura de predadores. Neste país valorizamos mais os predadores do que os empreendedores.
Desde a colônia, sempre temos preferido fazer a escolha do predador: ao invés de criar ou produzir, queremos pegar sem esforço. Nossa ética sempre foi elástica. Predar parecia tão legítimo como produzir. Para muitos, até tem mais charme. Até o processo do Lava-Jato, o “pixuleco” era invejado. E de malandragem em malandragem, de propina em propina, nossa gente se acostumou a agir como os selvagens de Montesquieu, que os definia como aqueles que derrubam a macieira para comer uma maçã.
Aqui não acreditamos em empreender, nem em fazer. O empresário no Brasil é visto como o tonto a ser tosquiado. É a história da Geni: todos contra ele, todos atirando nele, ainda que todos devam tudo a ele. Patético.
Nossa história como predadores começou quando acabamos com o Pau-Brasil, quase extinguimos a Mata Atlântica, estamos dilapidando a Amazônia e agora vemos os estertores da Petrobrás. Nestes trópicos inconsequentes sempre acreditamos que a abundância nos protegeria de nosso comportamento de predadores insaciáveis e irresponsáveis.
Mas, assim como a aparente riqueza inesgotável da Petrobrás se mostrou finita, nossos recursos escasseiam e nos vemos próximos da bancarrota. Nem é preciso citar estatísticas ou indicadores. Todos os números apontam para o fundo do poço e indicam que mais crise está por vir.
O governo de Da. Dilma está completamente aturdido.
Dias atrás, o FMI divulgou que a queda da economia brasileira em 2016 vai superar os três por cento e informou que não vê mais retomada do crescimento em 2017 – como a entidade acreditava ainda em outubro. O desastre da economia brasileira vai pesar sobre a economia mundial como um todo, afirma o fundo.
Da. Dilma, a permanente estarrecida, mostrou-se indignada:
“Eu fiquei recentemente estarrecida com uma frase que li no relatório do FMI. Nós sabemos que o FMI fala muita coisa. No último relatório dele, avaliando a economia internacional, ele diz que três fatores são muito relevantes no atual cenário e explica as dificuldades que o mundo enfrenta: a diminuição do crescimento da China, instabilidade no Oriente Médio, e o terceiro era a continuidade da situação crítica no Brasil”, afirmou a “presidenta”.
Em seguida, Da. Dilma comentou o trecho em que o relatório atribui a situação crítica do país não à economia, mas à instabilidade política e às investigações da Operação Lava Jato:
“Ao que ele – (FMI) – atribuía a situação crítica do Brasil? Não era da economia, eram duas coisas. Instabilidade política e o fato de as investigações quanto à Petrobras terem prazo de duração maior e mais profundo do que eles esperavam e que “isso” (sic) seriam os dois principais fatores responsáveis pelo fato de eles terem de rever posição do FMI em relação ao crescimento da economia no Brasil”.
Nesse ponto do discurso, a “presidenta” afirmou, com a ligeireza com vem falando ao vento, que “tem certeza que o Brasil vai alcançar a estabilidade política e terá tranquilidade para retomar o crescimento econômico”.
“Na democracia, é absolutamente normal que a oposição critique, que qualquer um critique, se manifeste, divirja do que está acontecendo. Isso é normal, mas nós não podemos aceitar que as questões essenciais para o país não sejam objeto de ação conjunta para voltarmos a gerar emprego e renda. Faremos nossa parte”, disse.
Dá medo. Ela já vem fazendo a parte dela pelos últimos doze anos. Se fizer mais um pouco, o país vira sucata. Que Deus se compadeça de nós.
E agora, o que podemos fazer?
A era do predador acabou. Nem no erário sobrou alguma coisa. Agora, precisamos criar riquezas, gerar valor, produzir. A saída é nos unirmos. Não adianta acharmos que ajudar o governo vai funcionar. Empurrar o carro deste governo na direção do despenhadeiro só vai apressar sua queda no precipício.
A alternativa positiva ao nosso alcance é iniciarmos um amplo debate sobre a saída digital. O que podemos aprender com o que se debate em Davos é que a Quarta Revolução Industrial está deslocando o poder para as pessoas. As novas tecnologias nos capacitam a deixar o governo falando sozinho. O exemplo do Uber é didático: enquanto os cães ladram, a caravana passa…
As coisas estão mudando. Online, somos nós e nossos amigos por nós mesmos. Na Internet, somos os novos mosqueteiros esgrimindo mouses: “um por todos e todos por um”. Temos que ser criativos e buscar alternativas. Elas existem. A economia cooperativa, os bitcoins, o e-commerce, atividades online, apenas para citar algumas.
A propósito, se você já não sabe, trate de aprender inglês. (Dizia um amigo americano: Português é um “código secreto”). Olhe para a internet e para as oportunidades que oferece aqui e lá fora. São zilhões.
E para mudar o Brasil, precisamos criar grupos de ação, reunir amigos e estruturar um projeto digital para o novo Brasil digital: o “Brasil 4.0”. E é “4.0” porque precisa estar em sintonia com a Quarta Revolução Industrial.
Esquece a Da. Dilma e seu bando de panacas aloprados. Do atual governo não vai vir nada. Como dizia o “Barão de Itararé”: de onde menos se espera, de lá é que não vem nada mesmo”
Moral da História: O Brasil tem jeito e o jeito é digital.
O Brasil 4.0 estará em sintonia com a Revolução Industrial 4.0 e alinhado com o mundo contemporâneo do Século XXI
Agora é oficial: vem aí a Revolução Industrial 4.0.
O Fórum Econômico Mundial, em seu encontro de Davos, na Suíça, colocou em sua pauta para 2016 a chegada da Quarta Revolução Industrial, esta nova onda de transformações que vão, segundo os organizadores da Conferência, “alterar de modo fundamental a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos uns com os outros.”
O Brasil ainda não acordou, mas vai precisar sair do torpor e da bruma da obtusidade em que se debate. A luz amarela está piscando. Precisamos rever tudo. Ou evoluímos direto para o Brasil 4.0 – pulando etapas – ou, logo, seremos um país irrelevante, empurrado para os cafundós do planeta.
O mundo caminha em meio a uma nova e extraordinária onda de transformações tecnológicas. Nunca antes neste mundo tanta coisa mudou tão rápido. Precisamos saltar sobre o fosso do ignaro para darmos as boas vindas à “Quarta Revolução Industrial” ou RI 4.0 – “Revolução Industrial 4.0”. A decisão precisa ser nossa, como cidadãos, já que nossa preclara “presidenta” não vai à Davos. Que – imaginem! – ignora e não homenageia a mandioca. Talvez por insensibilidade capitalista.
O site oficial do Fórum Econômico Mundial esclarece: “Em escala, escopo e complexidade, as transformações serão diferentes de qualquer coisa que a humanidade tenha experimentado antes. Nós não sabemos ainda como ela irá se desenrolar, mas uma coisa é clara: as resposta a esta nova era deve ser abrangente e integrada, envolvendo todos os agentes interessados (“stakeholders”) das políticas globais, do público, dos setores privados à academia e a sociedade civil”
“A Primeira Revolução Industrial usava água e a força do vapor para mecanizar a produção. A segunda RI usava o poder da eletricidade para criar a produção em massa. A terceira RI, a revolução digital, usava a tecnologia da informação para automatizar a produção. Agora a quarta Revolução Industrial está se desenvolvendo à partir da terceira, que vem ocorrendo desde os meados do século passado, e se caracteriza pela fusão de tecnologias que estão esmaecendo as fronteiras entre as esferas físicas, biológicas e digitais.”
Entre outras profundas transformações que se podem prever, o site destaca o impacto desta RI 4.0 sobre os governos:
“À medida que os mundos físico, digital e biológico continuarem a convergir, novas tecnologias e plataformas irão crescentemente capacitar os cidadãos a engajarem-se com os governos, fazer ouvir sua voz, coordenar seus esforços e mesmo circunscreverem a supervisão das autoridades públicas. Simultaneamente, os governos ganharão novos meios tecnológicos para ampliar o controle sobre suas populações, baseados na supervisão pervasiva e na habilidade de controlar a infraestrutura digital. Na somatória, todavia, os governos irão sofrer crescente pressão para mudar sua atitude em relação à participação pública e à definição de políticas, à medida que diminui seu papel central como condutor das políticas públicas em razão das novas fontes de descentralização e distribuição de poder tornadas possíveis com as novas tecnologias e com as quais que terão que competir.”
Em última análise, a capacidade dos sistemas de governo e das autoridade públicas em adaptar-se irá determinar sua sobrevivência. Se se provarem capazes de abraçar um mundo de mudanças disruptivas, submetendo suas estruturas aos níveis de transprˆ´ncia e eficiência que as capacitem a manter uma margem competitiva, elas permanecerão. Se não forem capazes de evolir, elas enfrentarão problemas crescentes.”
Isto será particularmente verdadeiro na questão da regulação. Os atuais Sistemas de politicas públicas e tomadas de decisão evoluíram durante a Segunda Revolução Industrial, um período durante o qual os tomadores de decisão tinham tempo para estudar as questões específicas e desenvolver o contexto apropriado para as respostas necessárias. Todo o processo foi desenvolvido para ser linear e mecanicista, seguindo uma abordagem de cima para baixo”
Mas esta abordagem não é mais viável. Dada a amplitude dos impactos e a velocidade das mudanças da Quarta Revolução Industrial, a maior parte dos legisladores e burocratas não conseguirão responder aos desafios sem precedentes que terão de enfrentar”.
Este é o mundo que vem sendo construído lá fora. E com o qual teremos que conviver. Gostemos ou não.
Então, o que queremos? Sermos um país em sintonia com o século XXI, digital e conectado, ou continuarmos um Brasil 0.0, a Republica da Mandioca do Lula e da Dilma?
Queremos participar da Quarta Revolução Industrial ou vamos viver nos cafundós do mundo, fazendo a “Revolução da Tapioca”?
Mas que ninguém se engane: ou assumimos nosso papel na Revolução Industrial 4.0 ou vamos todos viver de mandioca. De minha parte, não quero ser pelanca. E acho que as novas gerações digitais também não. Cansamos de ser de segunda classe. E também de um governo de segunda classe. Queremos mudar esta sina feita de mediocridade, atraso, empulhação e bazófia. Da mais cruel corrupção e incompetência.
Temos que pegar o touro à unha ou garrar um lenço para ir chorar na varanda, vendo a banda passar.
Suponho, e bota suponho nisto, que não sejamos um povo de imbecis. Está bem, nossos grotões elegeram um governo de fancaria, liderado por charlatões políticos, mas nossas ilhas de excelência mostram que nem tudo está perdido. Temos criatividade, talento, capacidade. Basta citar exemplos como a Embraer, a Rede Globo, a Editora Abril, o Grupo Gerdau, a Tramontina, o Hospital Albert Einstein, o Sírio Libnês, o INCOR, o agronegócio, as rodovias paulistas para ilustrar nossa vocação para a excelência. Se multiplicarmos estes exemplos Brasil afora vamos dar certo. E desembarcar rapidinho no primeiro mundo.
O problema é nosso atual governo lulopetista: ele é a pedra no meio do caminho. Hoje, graças ao petismo obtuso, somos um país sem noção. Sem um projeto e sem um horizonte. Vivemos sob a ética das pedaladas.
O lastimável governo petista que temos é que nos encarapuça como povo zicado, mandioqueiro, microcéfalo. Que me valha São Benedito, mas o fato é que esta política mentecapta tem que acabar. Precisamos reciclar nosso complexo de vira-latas. Afastar de nosso caminho o “sapo barbudo” e a “mulher sapiens”, e desenterrar os sapos da burrice, da pretensão e da fanfarronice cheia de empáfia.
Vamos encarar a realidade: ou nos livramos desta zica ou nosso destino será um mergulho na babaquice. E aí, além do Zika, da Dengue e do Chikungunya, ainda vamos ter que aguentar o vírus do “pestistismo”.
O Brasil 4.0 é o futuro em nossas mãos
Com a chegada da RI 4.0, as novas gerações do Brasil estão sendo convidadas à assumir sua missão de reformar o país. De criar e formatar o Brasil 4.0.
O Brasil 4.0 é mais do que um mote. É um projeto de país. Uma nova maneira de interagirmos com nossos concidadãos e com nossos poderes contituídos.
É também uma marca. Um objetivo. Um referencial, que, além de significado, tem visão, projeto, contornos, relevo e contexto. Associada à ideia da “Quarta Revolução Industrial” é uma marca com a solidez do aço. Seu sentido, o de um compromisso com o realinhamento com as tecnologias e oportunidades da RI 4.0, é também um brado libertador. Uma primavera tecnológica para o Brasil, para as almas deste país possível que anseiam pelo futuro e fluem livres para realizar seu sonho de prosperidade. Num sentido mais amplo, é tanto um rompimento com o passado opressor como uma promessa para o futuro, sem amarras e sem pedras no caminho.
A Revolução Industrial 4.0 é revolução no sentido mais vasto do termo. É de tirar o fôlego o que está ocorrendo no mundo digital. Nem nosso “metamorfose ambulante”, o genial Raul Seixas, iria entender. Tudo está sendo repensado e revisto. Nenhum dos mais diferentes quadrantes da vida, da humanidade, da sociedade, das coisas mensuráveis, da indústria, do mercado, da “internet das coisas”, da comunicação entre dispositivos, equipamentos, máquinas e “coisas” é como foi.
Objetos, coisas, vestuário, móveis, edifícios, eletrodomésticos, tralhas e tudo aquilo que usamos cotidianamente começa a ter vida. Como nas histórias de fadas, agora espelhos falam. Nas habitações as geladeiras informam o que tem e o que é preciso comprar. O espelho do banheiro avalia seu estado de saúde examinando sua pupila enquanto você faz a barba (ou a maquiagem…). Carros andam, estacionam (e se congestionam) sozinhos. O céu vai ter mais drones carregando encomendas do que motoboys circulando em São Paulo. O mundo real e o virtual passam a interagir. Modernas tecnologias de conectividade estão sendo combinadas com processos industriais automatizados. Aplicativos “agnósticos” se entendem com tudo e todos. É um novo composto tecnológico para servir ao gênero humano. Algo técno-antropológico. Para não perderem a objetividade prática, os especialistas classificam estes desenvolvimentos sob o nome de “Revolução Industrial 4.0”.
A Revolução 4.0 nasceu, na Alemanha, como um projeto no âmbito da estratégia de alta tecnologia voltada para a manufatura inteligente. Sendo originário da Alemanha, o conceito tinha que ser assentado em coisas objetivas. Práticas.
Sua base tecnológica é composta por um “sistema nervoso” embebido nas coisas. Novas gerações de sistemas, atuadores, sensores e dispositivos conectados e online, uns falando com os outros, sem particioação humana, via “Internet das Coisas”.
A nova Revolução virou a grande estrela da Conferência de Davos de 2016. Hoje, sob a liderança da Alemanha e dos Estados Unidos, já está em desenvolvimento um programa de cooperação por meio da Smart Manufacturing Leadership Coalition – SMLC, que vem a ser uma “Coalisão de Lideranças para Manufatura Inteligente”.
A SMLC reúne os interessados de todas as áreas, produtores, fornecedores, fabricantes, universidades, empresas de tecnologia e governos. O objetivo deste esforço cooperado é levar as partes interessadas a atuar em conjunto no desenvolvimento das novas abordagens, plataformas, infraestrutura e do arcabouço legal e normativo para a adoção de novas soluções e de um novo paradigma. Regras e protocolos compartilhados significam compatibilidade e funcionalidade. O mundo vem aprendendo a fazer certo. As novas tecnologias vem “plug and play”. Ligou, funciona,
E as novas tecnologias vem com uma nova e crescente consciência ambiental. No novo meio-ambiente dos espaços, cidades e habitações inteligentes que vem no bojo da Revolução 4.0, onde tudo estará ligado e conectado, a consciência ambiental vai ajudar a mudar a atitude em relação ao planeta. A mudança tende a ser espetacular. Como em uma nova dimensão da Hipótese Gaia, a conexão entre os organismos vivos e os elementos inorgânicos da terra poderá ser melhor compreendida e implementada. Sensores, câmaras e dispositivos se comunicarão entre si. Esta integração perfeita dos mundos físico – analógico – e o mundo virtual – digital – só é possível porque tudo o que existe no mundo real é reproduzido virtualmente no mundo digital. Como tudo o que é real tem uma dimensão no mundo virtual que existe no computador, é possível usar o processamento de hipóteses e a simulação para chegar ao melhor conjunto de opções. Trata-se da “inteligência artificial” ajudando a organizar e otimizar o do que existe, do que está disponível e de cada um dos entes existentes no mundo real.
Então, vamos migrar para o mundo da “Revolução Industrial 4.0” ?
Vamos juntar forças para pular etapas e fazer o “Brasil 4.0” ?
Agora o futuro está em nossas mãos. E esteja certo, o Brasil tem jeito. E o jeito é digital.