Viva a igualdade digital

Viva a igualdade digital
No mundo digital, somos todos irmãos. Seja bem vindo.

Nunca foi tão fácil chegar à igualdade: no universo digital somos todos binários. Somos todos iguais.

Mas no mundo analógico, na realidade do descalabro brasileiro, a crise na segurança pública já faz tempo que passou de todos os limites aceitáveis. No Brasil do Lula, da Dilma, dos mensaleiros e dos gatunos vermelhos, o direito à vida se abastardou. A morte se tornou tão corriqueira que anestesiou a opinião pública. As mortes fazem fila nos cemitérios. As chacinas vem em série. Ninguém mais se comove.

Segundo levantamento do Portal G1, Em 2014 morreram assassinadas 52 mil pessoas no Brasil. Atualmente, mais de 143 pessoas morrem por dia, em média, vítimas de homicídio doloso (com intenção de matar). Temos mais de um ato de terror muçulmano por dia. Os dados tem como base informações das secretarias da Segurança dos 26 estados e do Distrito Federal. Ao total, foram 52.336 assassinatos registrados, número 3,8% superior ao de 2013 (50.413).

Houve ainda 2.061 latrocínios (roubos seguidos de morte) no ano passado. Além disso, 2.368 pessoas morreram em confrontos com a Polícia Militar.

Considerando a quantidade de homicídios para cada 100 mil habitantes, em 2014, o Brasil teve um índice de 25,81. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que taxas acima de 10 por 100 mil habitantes configuram “nível de epidemia”.

Enquanto isto, os desvios por corrupção, por privilégios legais mas imorais e por empréstimos bilionários que favorecem “amigos” somam bilhões. É corrupção em escala planetária, com o país sendo sugado 24 horas por dia por aspiradores gigantes instalados no tesouro. Maquinas que sorvem bilhões direto para o propinoduto. Recursos que faltam ao país e aos brasileiros e voam em direção à Suíça e aos Paraísos Fiscais. Fortunas que tem sido encontradas na conta corrente dos quadrilheiros associados ao regime petista. Um dinheiro que muitas vezes volta por baixo do pano para financiar eleições e “esquemas”.

A realidade é de tal modo surreal que tem desmoralizado até o Tiririca, o deputado que achava que “pior do está não fica”. Fica, sim. Os limites do pior no Brasil são elásticos como o fundo do poço. O Brasil tem ficado pior. A ladroagem está em todo o lugar. Cada dia tem descido mais um degrau. E a descida está muito perto de alcançar o caos descontrolado, de modo que é preciso uma estratégia imediata destinada a parar e reverter o desastre em construção.

Mas, – aleluia! – não obstante, o corrosivo efeito da crise, o Brasil ainda mantém o “Tonus Vital”. Uma nova geração se apresenta e se apresta a assumir o país. Dispondo de novos horizontes tecnológicos e nova visão de como organizar a sociedade, este é fato novo que vem aí. Vamos voltar o olhar para a direção certa. Lá é que está a luz.

Caetano Veloso dizia, em tempos mais bonançosos e por outra perspectiva, que o Brasil “é algo que desenha mesmo o futuro do mundo”.[1]

A originalidade e a profundidade da crise que enfrentamos traz em si mesma a semente de um novo Brasil reformulado. Somos diferentes. Chegamos ao desenvolvimento com atraso. Mas o destino nos coloca em uma encruzilhada por onde podemos seguir o atalho digital que pode nos colocar na linha de frente.

Segundo a Ministra Carmem Lúcia, “na história recente de nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós brasileiros acreditou no mote de que a esperança tinha vencido o medo. Depois, nos deparamos com a Ação Penal 470 (mensalão) e descobrimos que o cinismo venceu a esperança. E agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo”.

Verdade ministra. E para vencer o escárnio precisamos descartar sem dó a escumalha que escarnece das carências do povo brasileiro feito hienas gargalhando insaciáveis.

Para virar a mesa, o desafio que precisamos encarar agora é fazer com que cada brasileiro tenha um lugar que possa chamar de seu, em um país que seja o seu. E que, como cidadão, tenha identidade em um mundo de iguais, onde tenha liberdade para ser quem queira ser e possa fazer escolhas e somar forças como e com quem quiser. A cidadania digital oferece esta promessa. Ao tratar todos como iguais, a dimensão digital redime o passado e reúne a todos, sem distinção de raça, de classe social, de religião. Na internet a cor de todos os brasileiros é verde e amarela. Viva a igualdade digital.

Ceska – O blogueiro digital


 

 

[1] Caetano Veloso – Revista Cult – Maio de 2009

Transformando “Gente Humilde” em Gente Próspera

Porto_Belem
Porto de Belém – PA – Cores do Brasil

A tecnologia digital pode transformar nossa “gente humilde” em gente próspera. Não por um passe de mágica, mas por um passe digital.

Está na hora e virar o jogo. De mudar de atitude. De descobrir que quem pensa como pobre fica pobre.

Precisamos exorcizar nosso complexo de humildade. Xô pobreza.

Agora, diagnosticar o mal é essencial, sendo o primeiro passo para nos libertarmos dele.

Faz parte da visão que temos de nós mesmos: somos um país formado por uma maioria de Gente Humilde. E a esquerda sempre arranjou culpados para explicar uma pobreza que vem da mentalidade do “nós e eles”. Uma mentalidade que a esquerda cultiva e promove, já que vive dos pobres e, por isso, quer que fiquem pobres. Coisa de doido.

O que precisamos esconjurar é nossa passividade. Acabar com a aceitação bovina de que esta realidade seria nosso fardo, ou um inescapável fato da vida. Para a esquerda, como desde o descobrimento, sempre foi assim, sua lógica obtusa explica que os ricos ficaram ricos porque tiraram dos pobres. E sua solução é pregar o ódio. Tirar dos ricos para dar aos pobres.

Mas não seria muito mais fácil fazer os pobres ficarem ricos também?

O problema da esquerda é que ela não sabe como fazer isto.

Ela não entende de prosperidade. A esquerda nada sabe sobre como criar progresso. Tudo o que ela sabe é destruir o que os outros fazem. E como destruir é muito mais fácil do que construir, nesta tarefa ela se esbalda.

Acabar com a pobreza é como acabar com a escuridão: reclamar não adianta, o melhor é acender uma luz.

E também não adianta lamentar com lamentos de poeta. Ninguém lamentou melhor do que Vinicius de Moraes:

Tem certos dias

Em que eu penso em minha gente

E sinto assim

Todo o meu peito se apertar

Porque parece que acontece

De repente

Como um desejo de eu viver sem me notar

Igual a tudo, quando eu passo

Num subúrbio

Eu muito bem, vindo de trem

De algum lugar

Aí me dá uma inveja

Dessa gente

Que vai em frente

Sem nem ter com quem contar

São casas simples

Com cadeiras na calçada

E na fachada, escrito em cima

Que é um lar

Pela varanda, flores tristes

E baldias

Como a alegria que não tem

Onde encostar

E aí me dá uma tristeza

No meu peito

Feito um despeito de eu não ter

Como lutar

E eu não creio

Peço a Deus por minha gente

É gente humilde

Que vontade de chorar

E neste Brasil de gente humilde, doída, sofrida, em que a “alegria não tem onde encostar”, o descalabro cria um cenário de guerra. Nele o cidadão sente no peito…” um despeito de não ter como lutar.”

O lamento é sincero, doído. Mas, para que não seja também improdutivo, é preciso tirar dele a compreensão de suas causas: a pobreza começa na atitude.

Bill Gates diz que: “Você não tem culpa de nascer pobre. Mas se morrer pobre, a culpa é sua”.

O mais triste é que o governo da esquerda, como o do PT, gosta da pobreza. Para o PT a pobreza é linda. É pura. E se não faz mais para acabar com ela é pela simples razão de que, no fundo, não acredita que a pobreza pode acabar. Daí que acreditam que roubar bilhões da Petrobrás e dos cofres públicos, não tem problema. Segundo pensam em seus corações corruptos, mesmo que esse dinheiro fosse empregado nos pobres, eles continuariam exatamente onde estão. Trocariam a TV, comprariam uma máquina de lavar a mais, e pronto.

O discurso, para o governo petista, é isto mesmo: um jeito de ir levando. De ir se elegendo. De ir roubando. Mas a pobreza de hoje, esta sim é herança do PT, que prometeu abundância, mas só entregou carência.

E a pobreza sem esperança é fábrica de desalento. Desalento com inequidade, por sua vez, é fonte de criminalidade. Criminalidade que, aliás, corre solta, que se alastra, que se espalha rompante por todo o país. Que cria uma nação acuada, a cada dia mais assustada. No Brasil, hoje, o crime mora ao lado.

E, no entanto, não é difícil mudar este quadro. Basta transforma esta “gente humilde” em gente próspera.

A resposta está nas tecnologias transformadoras. A mudança vai acontecer quando todos acreditarem que o Brasil tem jeito. E que o jeito, agora, é digital.

Ceska – O digitaleiro