Eleição movida a marketing charlatão

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Movido a um marketing charlatão, o lulopetismto pintou de progresso um cenário insustentável de desvio de dinheiro do caixa do país. Como as hostes lulopetistas não acreditam em matemática, que supõe ser uma coisa neo-liberal inventada pela burguesia para dominar os pobres, foram criando mais e mais gastos pensando em comprar a permanência no poder.

Também fizeram, em 2014, uma Copa do Mundo totalmente descabida. Os gastos descontrolados criaram uma miríade de programas para os empresários amigos, as tais “campeãs nacionais”, que levaram perto de R$ 20 bilhões para o vinagre, ampliaram sem controle os privilégios e gastaram com alucinada despreocupação na certeza de que, depois, mandariam a conta para “eles”, os tais “ricos” da “zelite”.

Mas “perderam a mão”. Esqueceram de levar em conta que os números já não cabiam no país. E os números, embirrados e teimosos, estavam ali, crescendo sem controle. Reveladores em toda a crueza da sua verdade, porque. como dizia Malba Tahan, “números não mentem jamais”. [1]

A falta de noção do governo petista de como operar uma economia, de como alinhar estratégias competitivas para ir melhorando o desempenho do país fizeram o governo da presidente Dilma entrar na espiral que leva ao “vale da morte”. Quando coisas ruins começam a acontecer, atraem mais coisas ruins: maus indicadores econômicos significam perda de confiança dos empresários e da população, levando à perda de grau de investimento. Isto encarece créditos e dificulta a atração de investimentos. Menos investimentos igual a menor produtividade, menos empregos e menos renda. Portanto, ainda mais indicadores ruins. Se esta queda livre em parafuso não é interrompida, o caos se estabelece. O efeito é levar a sociedade à angustia e ao desespero, criando um efeito de pânico. Grupos que se radicalizam começam a demandar medidas heroicas. No Brasil, onde um golpe comunista não tem a menor chance de ser aceito pela sociedade, radicalização da esquerda significa abrir as portas para uma intervenção militar.

A crise resultante de toda a esbórnia lulopetista virou uma tempestade perfeita: o país está esfacelado economicamente, socialmente e moralmente. O desastre é multifacetado e seus efeitos são visíveis em todas as direções.

O lado mais cruel do modelo lulopetista de pilhar o Estado está na falta total de um projeto que ofereça alternativas reais para os milhões de brasileiros que vivem marginalizados. Populações mantidas como “reservas eleitorais” nas favelas e no entorno das grandes cidades. Multidões de desassistidos que vivem condenados à servidão da “bolsa família”. Gente humilde, carente de sonhos, desprovida de futuro, destinados a viver e morrer pobres à serviço dos coronéis do MST, CUT e lulopetistas em seus currais eleitorais.

Mas, com boa vontade, tudo tem jeito, e no Brasil o jeito é digital.

Ceska – O digitaleiro


 

[1] Malba Tahan – “O Homem que Calculava” – Malba Tahan era o pseudônimo de Júlio César de Mello e Souza, que o incorporou ao nome em 1954 por decreto do Presidente Getúlio Vargas.

Os piratas unidos agora serão punidos

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Não somos exceção. Na cadeia alimentar existem os predadores e as vítimas. E quando um grupo não quer servir de almoço para outro, precisa tratar de se defender. No caso brasileiro, nossa tradição patrimonialista estabelece que, entre os grupos políticos que disputam o poder, um deles se forma entre os aventureiros da política que se unem em torno de projetos para usar o Estado para proveito próprio. No Brasil, estes grupos tem levado vantagem na medida que não tem escrúpulos e, no melhor espírito pirata, “para ganhar a eleição vale tudo.” O PT reuniu os partidos mais gananciosos e vorazes para formar sua sucia de aventureiros que avançaram sobre o país como uma horda de Hunos. Incapazes de criar riquezas de forma legítima, incapazes para empreender e produzir, seu talento foi posto à serviço da pilhagem do Estado.

Uniram-se, inspirados pelos atuais piratas do Caribe, os irmãos Castro e o regime cubano, com o propósito de se apossarem do Estado.

Este grupo de alma bucaneira se organizou dentro de um partido que prometia moralizar e “mudar tudo o que está aí”: o PT (Partido dos Trabalhadores), mas não hesitou em “fazer o diabo” para tomar o poder e, depois, usá-lo sem peias, sem ética e sem freios.

O discurso moralista não passou de um biombo para enganar a sociedade e manter o controle do Estado. E como a sociedade brasileira não se mostrava disposta à entregar-se para ser tosada, o lulopetismo desenvolveu a grande estratégia: cooptar e conservar um cinturão de aparência multipartidária com base no fisiologismo dos “300 picaretas” que Lula proclamava existirem no Congresso.

E foi assim que o lulopetismo saiu à cata dos políticos corruptos, gananciosos e venais.

Logo os encontrou. Políticos corruptos no Brasil são tão numerosos como aleluias em agosto: pode-se pegá-los em baciadas. E estes insetos políticos já chegavam prontos para servirem como capachos do projeto petista de poder.

A lâmpada que os atrai não é outra senão aquela explicada pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, o Ministro Joaquim Barbosa, referindo-se à maioria dos políticos: “dinheiro, dinheiro e dinheiro”.[1]

E assim começou a grande pilhagem. Assim começou o saque desenfreado ao país. Convertidos em nuvens de gafanhotos, a ordem era devorar o que aparecesse. Nada era sagrado. Ainda menos a grande vaca sagrada, a Petrobrás. Esta foi escalada para ser esfolada viva. Tossindo ou não tossindo. Um espetáculo de hecatombe bíblica, de desvios monumentais em volume nunca visto. Nem empresa nenhuma, nem em país nenhum.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes é de opinião que o PT tinha o “plano perfeito” para se “eternizar” no poder, mas que a Operação Lava Jato, “estragou tudo”.

Mendes deu a declaração após participar de seminário na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em setembro de 2015, na capital paulista.

Na avaliação do ministro, que em votação no Supremo se posicionou a favor do financiamento de empresas em campanhas eleitorais, o PT é contra esse tipo de doação porque o partido conseguiu em propinas dinheiro para disputar as “eleições até 2038”. “E deixariam os caraminguás para os demais partidos. Era uma forma fácil de se eternizar no poder”, afirmou o ministro.

“O partido já tinha esse dinheiro. Estava captando, como vocês sabem, nesse modelo que está sendo revelado da Lava-Jato. O que atrapalhou todo esse projeto, que era um projeto de consolidação do grupo do poder, no poder, almejando a eternização? O que atrapalhou? A Lava Jato. A Lava Jato estragou tudo. Evidente que a Lava Jato não estava nos planos. O plano era perfeito, mas não combinaram com os russos”, opinou o ministro.

O ministro também afirmou que o esquema investigado pela Lava Jato revela um “modelo de governança corrupta” que, para ele, pode ser chamado de “cleptocracia”.

Para sorte do Brasil, o PT desprezou solenemente máxima: “a esperteza quando é muita, vira bicho e come o esperto”…

Ceska – O digitaleiro


 

[1] Barbosa, Joaquim – http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/o-que-a-maioria-dos-politicos-quer-e-dinheiro-dinheiro-dinheiro-acusa-joaquim/ – Novembro de 2015

O Cidadão Protagonista

 Doisrostos

Para assegurar seu espaço de liberdade no Brasil digital, o cidadão deve ter um papel ativo nas novas práticas da democracia e na Governança do Estado. O cidadão, que, como eleitor, sempre foi bajulado por todos os partidos, agora pode e deve ser protagonista.

Esta é a única maneira de assegurar que o conjunto de instituições, costumes, políticas, leis, regulamentos e processos se mantenha fiel ao propósito de servir à sociedade.

Pela primeira vez na história, a cidadania dispõe de meios e tecnologias para exercer, em tempo real, um controle efetivo sobre o Estado e seus gestores. A tecnologia digital criou os meios pelos quais, pela primeira vez desde os tempos da democracia grega, o cidadão pode participar ativamente do governo e da governança do Estado, influindo diretamente nas decisões e acompanhando diretamente o comportamento de seus representantes e prepostos – políticos, burocratas e servidores – na função que recebem de administrar do país e de seu futuro.

Ademais, o cidadão conta hoje com os meios para evitar que os desvios de função, a corrupção, a negligência, a imprudência e a imperícia comprometam o desempenho do país e frustrem as legítimas expectativas da sociedade.

Este seu papel proativo é mais do que um direito. É uma responsabilidade. É um encargo alinhado com o princípio elementar do direito conforme expresso no princípio do “Dormientibus non succurrit jus”, que significa, na tradução para o português: “o Direito não socorre aos que dormem”. Então, para o cidadão que quer o melhor para seu país, dormir não é opção.

Assim como não é opção terceirizar seu futuro para os políticos à espreita dos cochilos da sociedade.

O mais positivo desta crise sem precedentes é que os cidadãos estão tomando consciência de que precisam assumir um protagonismo no direcionamento das soluções e na construção de seu futuro.

Na medida que os cidadãos começam a assumir seu papel e se organizar de modo espontâneo e voluntario, a primeira regra deve ser estabelecer que as regras do passado não valem mais. No século XXI devem valer os preceitos do novo século. Simples assim.

Regras baseadas em conceitos ultrapassados são ultrapassadas e devem ser revistas.

As regras que ditavam os processos e procedimentos do passado atendiam interesses e tinham compromisso com as ideias, conceitos e concepções de seu tempo.

Os novos tempos não podem ser prisioneiros de obsoletismos e coisas que não fazem mais sentido. Especialmente, o país não pode mais continuar a pagar para manter um Estado paquiderme, entulhado de privilégios, velharias e estruturas do passado. Em outras palavras, é preciso coragem e determinação para rever tudo.

Em uma crise que se alimenta de obrigações constitucionais insustentáveis, de equívocos e corrupção e que cresce como um câncer; em uma crise que não vai se resolver sozinha, cabe aos brasileiros juntar-se ao largo de partidos e legendas, mas sob a bandeira verde e amarela, para tomar o futuro em suas mãos e sair a campo para dar sua contribuição sobre o novo projeto do Brasil. E a razão é simples: cada brasileiro que vive no Brasil realiza seu destino no Brasil.

Após uma sofrida via-sacra dos males do Império, da escravatura, da Velha República recauchutada no Estado Novo, tudo continua no mesmo lugar, agora sob o guarda chuva vermelho da esquerda. A crise é econômica, política, social e moral. Mas é também uma crise cultural e uma crise de futuro. O país está sem crenças, sem fé e sem rumo. Falta uma direção, um projeto. Faltam horizontes e perspectivas.

Para os brasileiros, especialmente as gerações mais jovens, a frustração está no Ar. A sensação que paira sobre a sociedade brasileira é a de que, a cada dia, o país piora mais um pouco. Como explicar esta crise? Como entender este Estado de desalento? E, mais importante, como sair da crise?

O debate sobre as causas é vasto, diversificado, e aponta na direção dos problemas crônicos do Brasil, como patrimonialismo e corrupção. Uma frustração adicional foi esta Constituição Embusteira de 1988 que, como vimos, não tem compromisso com a realidade, foi baseada em ranços ideológicos e recheada de compromissos irrealizáveis, abundante em promessas e escassa em seriedade.

Hoje cresce o consenso entre todos os que querem um Brasil em ordem que precisamos um novo projeto de país. E precisamos com urgência.

No caso da crise atual, além de todas as características do populismo demagógico de extração latino americana, feito de estultice atroz e recorrente, enfrentamos um assalto sistemático ao Estado por um grupo político inescrupuloso. No Brasil de hoje, como escreveu Roberto DaMatta, “roubar de povo é um belo projeto de vida.”[1]

Ceska – O digitaleiro


 

[1] DaMatta, Roberto – http://oglobo.globo.com/opiniao/sem-dias-velhice-crise-moral-15875080 – 15 de Novembro de 2015


 

 

A constituição equivocada

Vivemos em um mundo digital
Vivemos em um mundo digital

Organizada em volta da ideia da “posse do poder”, ou do famoso “vocês vão ter de me engolir”, o presidencialismo brasileiro orbita conceitos obsoletos, castigo medieval e imobilismo da era analógica. A democracia em vigor no Brasil está em rota de colisão com as exigências de velocidade e flexibilidade do mundo contemporâneo.

Baseada na Constituição de 1988, uma Constituição equivocada desde o princípio, regulamentatória, engessada, complicada e redigida em completo descompasso com o bom senso, preocupou-se mais em circunscrever e usurpar direitos do cidadão comum para proteger privilégios e descuidou de atender as demandas da sociedade de modo racional e sustentável. Aleijona por seu desarranjo intrínseco, vem se mostrando mais como parte do problema do que parte da solução.

As novas gerações digitais são desapegadas do formalismo analógico. Um formalismo feito de rituais que serviam para dar ordem a um mundo de raciocínio compartimentado, que funcionava em “batch”, por lotes e eventos. Um tipo de mundo que hoje está obsoleto pela nova ordem digital baseada em fluxos contínuos on line, com feed bach instantâneo. Do ponto de vista das novas gerações, o atual regime poderia ser composto por Cro-Magnons e Neanderthals que não faria diferença. A velocidade do mundo atual opera por sistemas que não conhecem distâncias, são multiconetctados e integrados, tem multifuncionalidades e compartilhamento online. Tudo rodando em tempo real.

É com razão que as novas gerações vêm o mundo de modo inteiramente diferente daquele de seus pais e avô. Não admira, posto que o planeta é o mesmo, mas o mundo é outro.

Daí que a saída é uma profunda reforma do Estado Brasileiro. Uma reforma digital disruptiva, que repense toda a arquitetura institucional em que se assenta o Estado. Uma reforma alinhada com o Século XXI. Em sintonia com as novas tecnologias e com abertura para um novo papel institucional do cidadão.

O Brasil precisa de um Choque Digital. E precisa Já!

Ceska – O blogueiro digital